sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Visitante(s)? O início da "Favelinha"


Mia


Bo


Blue (Mia no fundo)


Oreo e Blue

Janeiro de 2008, estava alimentando os gatinhos do gatil (Tchutchuca, Jack, Leo, Cerebreta e Fofinha) quando escuto miados fortes, desesperados. Olho e vejo no muro divisório com o vizinho um gatinho siamês quase se jogando em cima da tela do pátio!

Parecia que o animal estava faminto e eu e meu marido pegamos uma escada muuuito alta (e pesada ...) que temos e encostamos na parte mais baixa do muro, que dá direto no telhado de uma das peças do vizinho e a atleta aqui (atleta com a circunferência do Ronaldo Fofômeno é óbvio) escalou a bendita escada com uma vasilha de comida para o bichinho.

Gente, eu estava acostumada com meus gatinhos que cheiram qualquer coisa antes de comer, que depois comem lentamente, isto quando não inventam que estão sem apetite, e não estava preparada para a reação do bichinho que, antes mesmo que eu colocasse o prato no telhado, já estava engolindo tudo sem nem respirar!

Deixamos também um pote com água para o bichinho e depois de comer e beber ele foi embora.

Na próxima refeição dos meus gatinhos toda a história se repetiu, e assim continuou acontecendo todos os dias.

Poucos dias depois, olhando pela janela do meu quarto (que fica no andar de cima) vejo, junto com o(a) gatinho(a) um frajolinha titico comendo a ração que tinha ficado no pratinho de cima do telhado. Nosso(a) visitante trouxe o filhinho!! Enquanto estou espiando (já junto com a Tati que eu chamei para ver), aparece outra cabecinha escalando o telhado: um tigradinho com carinha e peitinho brancos e, pouco depois, um terceiro, quase igual ao segundo. Pronto, uma família completa.

Escada acima, para repor a comida e ver os pequenos de perto; magrelos, cabeçudinhos, parecendo ratinhos e muito ariscos; com jeitinho e gestos suaves consegui que apenas o frajolinha se aproximasse.

Nem preciso dizer que a cada refeição lá esta a turminha miando pela sua parte. O grande problema era a escada: à noite julgávamos que mantê-la no muro podia ser considerado um convite para que ladrões descessem em nosso pátio e tirávamos a escada. Pela manhã tínhamos que encostar de novo aquele monstrengo pesado no muro; era pior ainda quando o marido não estava presente por algum motivo e eu tinha que fazer isso sozinha.

Meu marido teve a sábia idéia de colocar uma tábua em cima da tela do pátio do gatil, na parte da frente, para colocar os pratos dos visitantes. A altura era bem menor do que a do muro e conseguíamos alcançar com nossa escadinha metálica de 5 degraus, muuuito mais leve e que não precisava ser retirada dali todas as noites. Os gatinhos vinham por cima das ripas de sustentação da tela até a tábua. Em pouquíssimo tempo já estavam super apegados a nós.

Tati já havia batizado a mãe gata de Mia; ela também deu nome ao frajolinha de Oreo (por causa do biscoito recheado mesmo, preto e branco ...) e à menina tigradinha de Blue. O outro tigradinho, também macho, eu batizei de Bo, nome que mais tarde, quando o menininho foi crescendo (para todos os lados) se tornou Bo Bola.

Meu marido descobriu que Mia era do vizinho. Realmente, tempos antes, o menininho do vizinho costumava andar com um filhote de siamês na frente da casa, e era a Mia.

O vizinho disse que no início tentou impedir que os gatinhos fossem para o nosso lado, pois achava que nós mantínhamos nossos gatos presos para não incomodar os vizinhos e não gostaríamos que "os gatos dos outros viessem nos incomodar". (Na realidade, sempre mantivemos nossos gatinhos presos para segurança deles próprios!)

Um fato interessante é que, para os vizinhos, Mia não tinha nome, era apenas "a gatinha" e, depois de algum tempo, até eles começaram a chamá-la de Mia.

Mia e seus filhos passavam grande parte do dia na tábua em cima do nosso gatil, mesmo em dias chuvosos e meu marido ficou com pena deles, apesar de lhe falar que eles tinham casa e, se quisessem, podiam abrigar-se lá. Mesmo assim, ele colocou caixas de papelão em cima da grade do pátio, ao lado da tábua. Quando chovia, ou os gatinhos pulavam em cima das caixas, ou arrancavam pedaços da mesma ao brincar de arranhar, as caixas precisavam ser trocadas. Com o tempo, ele foi fazendo aperfeiçoamentos, arrumando caixas mais fortes, forrando com plástico. Este foi o início da "Favelinha".

Aqui, vou fugir um pouquinho à ordem cronológica para, desde já, narrar alguns fatos tristes e encerrar a primeira fase da "Favelinha":

- Antes do meio do ano Mia, que havia ficado novamente grávida, teve seus filhotes.

- A vizinha estava muito feliz porque 4 dos gatinhos eram branquinhos e achava que iam ser "iguais à mãe".

- Mia não cuidou dos novos filhotes; nós notávamos que ela continuava a passar a maior do tempo na "Fevelinha", ou nos telhados em volta.

- A vizinha tentou prender Mia junto com os filhotes para forçá-la a cuidá-los, mas não deu resultado. Segundo nos contou, eles foram morrendo, um a um.

- Mia tinha leite, tanto que víamos Blue, Oreo e Bo mamando. O que será que levou-a a renegar os novos filhotes? Seria estresse por duas ninhadas tão próximas?

Quanto aos primogênitos de Mia:

- Bo Bola desapareceu no início de sua adolescência; meu marido falou com o vizinho que disse não saber notícias dele. O vizinho acha que como ele era tão gordo e bonito pode ter sido pego por alguém. Ronaldo ainda pesquisou na vizinhança, mas nunca mais tivemos notícia dele.

- Oreo sumiu algum tempo depois; toda a pesquisa se repetiu; o vizinho chegou a dizer que o viu no pátio de outra casa de nossa quadra, mas também não tivemos mais notícia dele.

Nos poucos meses em que tivemos contato com os dois bichanos nos apegamos a eles. Muitas vezes pela manhã, antes de soltarmos os cachorros, Mia e os filhos estavam em nosso pátio, parecendo que tinham passado a noite ali. Sempre que, por algum motivo, prendíamos os cachorros, eles aproveitavam para descer no pátio. Oreo sempre foi o mais carinhoso, nos recebendo com roçadinhas e brincadeiras; durante o dia passavam grande parte do tempo na "Favelinha", ou brincando.

Sinto saudades dos menininhos e só posso rezar para que tenham realmente conseguido uma família que os acolheu e que nada de mal lhes tenha acontecido.

Mia e Blue permaneceram na volta, mas ... Bom a sequência será objeto de "Favelinha 2", antes disso teremos no próximo capítulo:

PENNY - UMA PRETINHA NA NOSSA VIDA!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mimosa


Mimosa na cama da Tati

Final de dezembro de 2006: 4 humanos, 2 focinhos e 6 bigodes. Família completa? Ainda não!

Meu filho caçula, Francisco, tinha uma namorada, Pamela, que morava com uma de suas irmãs. Esta irmã tinha uma gatinha chamada Mimosa que, segundo eles tinha "patinhas de coelho".

Um dia, véspera de Ano Novo, ou seja, 31 de dezembro de 2006, as "crianças" (Francisco na época tinha 13 anos e Pam 17) chegaram tristes aqui em casa. Mimosa havia feito xixi na cama da irmã de Pam e ela não queria mais a gatinha!

Com os olhos já cheios d`água Pam disse que falou com a sua mãe para ver se podia ficar com a gatinha, mas, devido aos cachorros que ela possuía não era possível. (Explicativo: Pam morava com a irmã porque sua mãe morava em um bairro afastado do Centro da cidade e Pam estudava à noite e estagiava em um escritório de Advocacia durante o dia).

Quem poderia resistir à tristeza daquela menininha? Eu, com certeza, não!

Falei que, se ela quisesse, poderíamos tentar acostumar a Mimosa com os meninos no gatil.

(Explicativo 2: Tchutchuca já havia sido castrada logo que os filhotes desmamaram e Jack quando completou 5 meses, mas Leozinho e as meninas, por serem menores e mais delicados ainda não. Para evitar qualquer gravidez indesejada separamos os gatinhos: os meninos ficaram com o quarto e o banheiro; as meninas ficaram com a sala; o pátio era utilizado em sistema de revezamento; Tchutchuca, a felizarda, por ser castrada, podia usufruir o pátio durante todo o dia. Jack, por ser castrado também poderia ficar com as meninas, mas eu não ia deixar Leozinho sozinho! Este sistema foi adotado até outubro de 2008, quando finalmente castrei Leozinho ... Bom, quando completar o histórico da família Leal, dedicarei um post exclusivo a este acontecimento.)

Noite de 31 de dezembro de 2006, Francisco e Pam chegam lá em casa com uma mochila e, de dentro da mochila tiram ... Mimosa! Peguei-a, coloquei em meu colo, fiz carinhos e logo começou a ronronar (adivinha se eu não me derreti!)

Mimosa é uma linda tricolor, de pelo semi-longo, goooorda e com "patinhas de coelho". As famosas patinhas do coelho, na realidade, eram consequência de uma parte traseira super estreita decorrente de um processo de raquitismo. Mimosa já havia sido castrada pela irmã de Pam porque havia ficado grávida e a deformidade em sua parte traseira impediu-a de ter os filhotes, tendo que ser operada, ocasião em que já foi providenciada a castração.

Pam também não sabia me dizer a idade de Mimosa; ela havia sido abandonada por uma família que se mudara e já era adulta quando a pegaram. Acredito que Mimosa seja bem jovem porque permaneceu menos de 1 ano com a irmã de Pam e sua gravidez só poderia ter sido a primeira devido à deformidade.

Mimosa não se acostumou com os outros gatinhos: Jack tinha medo dela e ficava todo o tempo em cima do roupeiro do quarto (até hoje não sei como consegue subir lá; é um roupeiro super alto, com maleiro; só ele e Cerebreta conseguem a façanha). Leozinho, como sempre, queria assunto, mas ELA tinha medo e bufava para ele. Com mãe Tchutchuca nem pensar, ela nunca aceitaria outra mulher no pedaço e deixou isto bem claro!

Dentro da nossa casa a situação também era difícil: Mimosa tinha pavor dos cachorros.

Solução: Mimosa, durante um bom tempo ficou em nossa suíte. Felizmente tanto o quarto quanto o banheiro são bem grandes e ela dispunha de bastante espaço para se exercitar e manter suas coisinhas: banheiro, vasilhas de água e comida, arranhadores, etc...

Às vezes prendíamos todos os gatinhos do gatil e deixávamos Mimosa desfrutar do patiozinho, mas como ela ficava o tempo todo estressada, desistimos da idéia. Como as rações tem aderogil (fixador do cálcio no organismo), os animais não tem a necessidade, para sua saúde, de tomar sol diretamente.

Mimosa, além de linda é uma dengosa, amassadora de paozinho, e de imediato tornou-se minha "companheira de cama" nas sestias de final de semana. Às vezes Snow visitava Mimosa e após aqueles fuzz básicos iniciais, passaram a se aceitar e, algumas vezes, até dividir a cama: uma em cada extremidade.

Assim Mimosa, nossa Donda, Dondinha, Donducha, Dondoca (origem: Redonda - as pessoas que a conhecem sempre acham que está prestes a dar à luz), esta coisinha adorável, apertável e amassável, tornou-se o sétimo bigode da família Leal.

Em outubro de 2008 a vida de Mimosa teve uma mudança radical, mas este é assunto para um capítulo mais adiante; não podemos fugir à ordem cronológica.

PRÓXIMO CAPÍTULO: VISITANTE(S)??? O INÍCIO DA "FAVELINHA"

P.S. Relendo o post me dei conta de que precisava dar um depoimento em favor da Mimosa: desde que está conosco, há mais de 2 anos, nossa Dondinha nunca deixou de fazer suas necessidade fisiológicas dentro de sua caixa de areia, o que me faz pensar que o "acidente" ocorrido em sua antiga casa foi muito estranho e deve ter tido uma causa como, por exemplo, banheirinho não disponível no momento.

Votem já - último dia!

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Hoje é o último dia para votar no GATINHOS DE TODA A PARTE!

O dinheiro do prêmio será revertido para a castração dos gatinhos e precisam de nossa ajuda. Ainda faltam cerca de 400 votos para terem chance!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Selo Dorado


Yes, nós também ganhamos, OBAAAA!

Luzinha do Black Cat, aquela pessoa tão especial e divertida, que alegra nossos dias com suas postagens, que deixa mensagens que tanto nos estimulam e nos deixam saber que nossas experiências e sentimentos são partilhados, lembrou-se de nós!

Quero também agradecer Claudinha do Beco dos Felinos que dedicou o selinho a todos linkados em seu blog e nós estamos lá! Quero aproveitar para reiterar aqui meus desejos de que todas as nuvens momentâneas que estão encobrindo sua vida sejam levadas para bem longe pela força dos desejos e pensamentos positivos de todas suas amigateiras!

Também agradeço a Nana que, em sua indicação abrangente, também nos incluiu!

Gente, todos os blogs que acompanho já receberam o selinho. Fiquei tão feliz com o nosso que dedico a todos que porventura não o tenham recebido e convido-os a visitar-nos e deixar-nos um oi. Todos serão recebidos com muita satisfação nossa.

P.S.: Havia esquecido de dizer que:

O selo é "(...) homenagem com a qual se reconhecem os valores criativos, éticos, culturais e preciosos de cada blog" e veio de um país de língua espanhola.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

"Não percam a conta: já eram seis maravilhosos gatinhos e dois cachorros lindos." (adendo do papai Ronaldo ao post anterior).

Tchutchuca e família


Tchutchuca e filhotes

Em fevereiro de 2006 ainda éramos uma família normal: quatro humanos, dois focinhos e um bigode.

Ocorre que o marido de minha cunhada foi transferido para Salvador (BA) e os dois foram até lá no início de fevereiro escolher apartamento. Minha cunhada pediu-nos que durante sua ausência alimentássemos seus animais: uma cachorra e seus gatos. Uma das gatas (Tchutchuca) estava com uma ninhada de NOVE gatinhos recém nascidos: 5 brancos de olhos azuis (3 machos e 2 fêmeas); 3 tigrados (2 machos e 1 fêmea) e 1 branquinho, de olhos azuis, com orelhinhas e rabinho marrons (ou seja, um sialatinha). A outra gata tinha sete filhotes já grandes.

Minha cunhada voltou de viagem e ficou algum tempo organizando a mudança. Antes de mudar-se, no início de março, pediu-nos que ficássemos com Tchutchuca; seu cunhado ficaria com a cachorra. Disse que havia alguns colegas do marido interessados em ficar com alguns filhotes de Tchutchuca (obviamente os machos, brancos e de olhos azuis).

Claro que não levaríamos Tchutchuca sem os filhotes, de menos de 2 meses e ainda mamando.

Antes mesmo de levá-los consegui doar uma das branquinhas para minha sobrinha Renata.

Quanto aos colegas de meu concunhado, apesar de tentarmos contato e deixarmos nosso endereço, nunca apareceram para pegar nenhum gatinho.

Minha sobrinha conseguiu doar 1 dos machos branquinhos para um vizinho seu e outro ficou com a minha irmã (mãe dela). Doamos ainda 1 tigrado macho e 1 branquinho macho através da pet shop onde fazemos as compras para nossos bichinhos. Antes que me questionem, informo que a pet shop não usa o esquema de gaiolas para adoção, apenas divulga e intermedia as adoções e os bichinhos são entregues diretamente aos adotantes que, neste caso, eram vizinhos dos donos da pet shop.

Apesar de haverem ficado apenas cerca de 2 semanas comigo, confesso que foi com um aperto no coração que os entreguei na pet shop. Infelizmente, pouco tempo depois me disseram que o branquinho tinha virado estrelinha ... A dona da pet shop perguntou se Tchutchuca ou os outros gatinhos não estavam doentes, porquê o que doei, segundo a veterinária que o atendeu, teria leptospirose ou hepatite! Disse que o bichinho não queria comer e que, quando levaram à vet estava com a bexiga cheia de xixi muito escuro, o que gerou o diagnóstico, visto que não foram feitos exames.

Tchutchuca, seus 4 filhotes que ficaram conosco e aqueles que doei para minha família nunca estiveram doentes. Fico pensando se as pessoas que adotaram o gatinho sabiam dos cuidados necessários com um filhote, inclusive estimulando-os a fazer xixi e cocô algumas vezes. A mãe gata toma todos os cuidados necessários mas, quando são separados dela, seus pais humanos tem que substituí-la.

Tchutchuca teve NOVE filhotes e como era uma mãe forte, saudável e amorosa conseguiu que todos sobrevivessem. No entanto, os gatinhos apesar de já terem cerca de 2 meses quando foram doados, eram miúdos e requeriam uma dedicação extra. Apesar de já comerem, precisavam muitas vezes ser estimulados a fazê-lo e estavam acostumados com certos alimentos, que fiz questão de informar aos adotantes (patezinho, sachê Whyskas, ou peito de galinha cozido em água e sal e bem picadinho).

Quando os filhotes tinham cerca de 4 meses, apareceram alguns interessados em adotar a branquinha mas, face o ocorrido com seu maninho, não a doamos. Além disso, ela já era nossa: nossa Cerebreta (Gisele, Polaca), nossa filhinha.

Assim, a família Leal foi acrescida de mais 5 componentes:

- Tchutchuca: a verdadeira matriarca, forte, com mais de 5 Kg, até hoje mantendo seus filhos na linha quando julga necessário, acarinhando-os em outros momentos; dengosa e muito querida com sua família humana.


Tchutchuca

- Jack: cinza tigrado, peludo, lindo, dengoso, ronronento, sempre roçando em nossas pernas pedindo afagos. Único "grandão" dos irmãos.

Jack

- Leozinho: meu sialatinha que com o correr do tempo foi ficando tigrado, muito vesgo, muito querido, sempre querendo carinho, pequeninho, lindinho da mamãe.


Leozinho quando filhote (embaixo do sofá)


- Cerebreta: branquinha, com alguns amareladinhos nas orelhas e rabinho, olhos azuis a la Elizabeth Taylor, magra, pequena e espoleta. Nossa top model (daí o nome Gisele). Obs.: Cerebreta foi o apelido que lhe demos logo que veio para nossa casa, porque parecia o Cérebro do desenho Pink e Cérebro, aquele ratinho cabeçudo, de corpinho pequeno.

Nossa Polaca não é de muito assunto, não gosta de colo e tem pavor de estranhos.


Cerebreta

- Fofinha: miniatura da Tchutchuca, nossa mini tigradinha, totalmente anoréxica. Desde pequena passa fases em que resolve fazer greve de fome, me fazendo arrancar os cabelos de preocupação. Quando era pequeninha uma seringuinha de alimento boca abaixo contornava o problema, hoje em dia é uma fera cheia de unhas e dentes quando tentamos medicá-la ou forçar qualquer coisa!


Fofinha

Onde instalamos a nova turminha? No apartamentinho que referi no post anterior. Telamos o "L" do pátio: a frente e a parte de cima, e assim eles também ganharam seu pátio privado.

Não sei a data exata do aniversário dos filhotes e nem da Tchutchuca; só sei que as crianças completam 3 anos de vida neste mês de janeiro. Como este é o "mesersário" deles, aproveito este post para parabenizá-los, e desejar a todos, inclusive mamãe Tchutchuca, muita saúde, felicidade e dizer, mais uma vez que mamãe os ama demais!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Tiffany


Flocky e Tiffany aos 2 meses - 31/12/04


Tiffany no ano passado

Após 17 anos morando em nosso apartamento e tendo conseguido quitar seu financiamento, voltamos a nosso antigo sonho: uma casa.

Após muita procura encontramos a casa ideal. Casualmente esta casa havia sido construída por um tio de meu marido que onze anos antes a havia vendido. O novo proprietário, após separar-se da esposa, desejava vendê-la.

Nossa casa é um sobrado de peças amplas e ... um pátio!!! O pátio é de lajotas, mas possui amplos canteiros, inclusive com 3 árvores no maior deles.

Na época da construção da casa foi adquirida parte do pátio da casa vizinha, assim o pátio tem um "L". Neste "L" foi construído um pequeno apartamento de 3 peças (sala/quarto/banheiro), onde moraram os avós do meu marido. Na frente do apartamento ainda restou uma pequena área de pátio, com canteiro rente ao muro. Em meu próximo post contarei o destino que foi dado a este local!

Onde está Tiffany nesta história? Ora, nós íamos ter espaço e poderíamos concretizar outro desejo: ter um pastor alemão para ser nosso companheiro e, ao mesmo tempo, serviria para guarda.

Não foi tão fácil encontrá-la. O pastor não é um "cachorro da moda". Após pesquisas disseram-nos que havia um anúncio nos classificados de um jornal local de filhotes de pastor alemão.

Sim, nós compramos a Faninha. Confesso que tenho um sentimento de culpa em relação a isto, sabendo da existência de inúmeros animais precisando de adoção, mas era um sonho antigo e ela foi a única!

Faninha nasceu no dia 28 de outubro de 2004 e no dia 22 de dezembro a trouxemos para o apartamento. Nossa mudança estava marcada para o dia 26 de dezembro e durante estes poucos dias convivemos com Flocky, Snow e Faninha dentro do apartamento, o que não foi fácil.

O que dizer da Faninha? A partir de uns 4 meses, época da mudança de dentição a destruição foi grande: sapatos, chinelos, meias, controle remoto, celular, livros, nada escapava a seus dentinhos malignos. Lembro-me de um livro que havia pego na Biblioteca e que tive que explicar muito envergonhada o motivo dos furinhos da capa (ainda bem que este foi o único dano, pois vários livros meus tiveram destino bem mais cruel!)

Cada vez que saíamos à noite já sabíamos que algo nos esperava no retorno (almofadas estraçalhadas pela sala, por exemplo).

Como explicativo: tentamos deixar uma vez Faninha presa no pátio; o resultado foi um imenso rombo na porta.

Após completar um ano de idade, felizmente nossa menina tornou-se mais comportada. Apenas, periodicamente, ela resolve esburacar os canteiros. Alguém me perguntou se isto não acontecia cerca de 2 meses após o período de cio e que poderia ser sintoma de gravidez psicológica. Realmente o período é normalmente este. Como Faninha é muito saudável e geralmente só a levo ao veterinário na época das vacinas, sempre me esqueço de falar com o veterinário a respeito.

Assim vivia a família Leal com seus dois focinhos e um bigode até fevereiro de 2006, quando ...

PRÓXIMO CAPÍTULO: O FENÔMENO DA MULTIPLICAÇÃO: TCHUTCHUCA E FAMÍLIA