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Penny - 2009, curtindo uma espreguiçadeira, no pátio |
Nossa Penny nos deixou esta tarde.
Queria neste post tentar retratar tudo que nossa pretinha querida representou em nossa vida nos quatro anos em que tivemos o privilégio de tê-la em nossa família, mas isso é impossível.
Penny nos escolheu; ela andava magra e mal cuidada aqui na rua quando começamos a alimentá-la na entrada de nossa casa. Como havia alguns cães de rua que, às vezes, a perturbavam, começamos a colocá-la na garagem para alimentá-la; na segunda ou terceira vez não quis sair quando terminou de comer e aqui ficou até hoje.
Penny era a grande mãezona dos filhotes que aqui chegavam e continuava a sê-lo, mesmo depois que cresciam. Não sei se chegou a ser mãe biológica, o que é possível, pois apesar de nos chegar já com bastante idade, fomos nós que providenciamos sua castração; o que posso garantir é que foi a melhor mãe de coração que um gatinho poderia ter.
Nosso anjinho peludo nos ensinou tanto; lições de humildade, coragem, gratidão, carinho...
Nós te queríamos muito mais tempo conosco, amor, mas teu corpinho velho e maltratado no passado não aguentava mais e foi se apagando como uma vela.
Ah anjinho sem asas, queria falar tanto mais sobre ti, tentar fazer com que todos sentissem o serzinho especial que foste, mas faltam palavras. Sei, no entanto, que todas nossas amigateiras entenderão o que estamos sentindo.
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Penny, com Zulu e Black |
Fica em paz, meu anjo, obrigada por tudo que nos deste.