sexta-feira, 1 de maio de 2009

Gente que ama e protege
















Até agora, como tenho contado a história de nossos resgatinhos, os posts tem reportado apenas casos de abandono e irresponsabilidade.

Pois bem, felizmente existe o outro lado: pessoas que acolhem, amam e protegem. Hoje vou falar de uma delas: minha sobrinha Renata.

Quando minha cunhada mudou-se para Salvador e deixou-nos Tchutchuca e seus 9 filhotinhos com pouco mais de 1 mês de vida, Renata foi a primeira a quem doamos um deles: Belinha, esta gatinha branca linda aí acima. No início Renata, com todo carinho dava-lhe leitinho de seringa, depois introduziu a ração de filhote; deu-lhe periodicamente vermífugos, cálcio, vitaminas; no momento devido providenciou a sua castração.
Belinha foi a primeira; depois Renata resgatou vários outros gatinhos, a quem deu o mesmo tratamento.
Focinhos abandonados também tiveram a sorte de cruzar seu caminho; a cadelinha amarela acima foi acolhida por Renata quando estava grávida; ela havia sido abandonada há um bom tempo em um campo próximo ao local onde Renata começou a trabalhar. No início foi conquistando-a, alimentando-a, até que a levou para sua casa, dando um lar para ela (Polaca) e os filhotes que vieram a nascer e são os pretuchos lindos aí acima (Florzinha, Docinho e Bombom).

Quase na mesma época Renata resgatou do mesmo local o então adolescente Totó este belo cão castanho da foto.

Por tudo isso, Renata inaugura esta série: gente que ama e protege.

terça-feira, 28 de abril de 2009

O passado de Penny



Depois de mais de um ano conosco, ontem, casualmente, descobriu-se o passado de Penny (nossa Pretinha)!

O proprietário de uma casa quase em frente à nossa faleceu há mais de um ano. A herdeira, apesar de não ir residir ali, passou a utilizar a casa para manter alguns animais: cães e gatos.

Ocorre que, de uns tempos para cá, um dos cães passa às vezes a noite inteira chorando. Preocupávamo-nos com a possibilidade do pobrezinho estar sentindo fome ou sede. Meu marido já havia entrado em contato com um vizinho que conhece a proprietária, para avisá-la do que estava ocorrendo. Durante algum tempo cessou a choradeira mas, periodicamente, voltou a repetir-se.

Ontem, casualmente, meu marido encontrou a senhora no momento em que estava saindo da casa e ofereceu-se para cuidar do animal, se ela andava sem tempo. Ela disse que o problema não era fome ou sede, pois ia seguidamente lá, mas que ele estava sentindo saudade do outro caozinho que era seu companheiro e que havia falecido. Há ainda outro cão, mas não se dão bem e ficam separados.

Ela falou, também, que chegou a ter 5 gatos na casa, mas que os vizinhos reclamavam porque eles entravam nas suas casas ou pátios, mexiam na roupa que estava na corda e faziam outros estragos. Um dia encontrou 3 dos gatinhos mortos em seu pátio; os outros 2 sumiram.

Disse que um dos que sumiram era a gatinha que chamava de "Loura" que, na realidade era toda pretinha, manquinha e vivia com a linguinha de fora!

Meu marido identificou-a na hora e perguntou: "Queres ver tua Loura? Vamos lá em casa."

Ela ficou muito feliz em ver nossa Pretinha linda e forte!

Ronaldo já foi avisando que não a devolveria, mas ela falou que nem poderia ficar com ela, pois em seu Condomínio é proibido, estando inclusive sujeita a multa se levar algum animal para lá. Disse que estava feliz em saber que ela estava conosco e bem cuidada.

Contou que, quando morava no Cassino (praia/bairro de nossa cidade, distante cerca de 15 Km do Centro) pegou Penny e que ela havia sido envenenada quando moravam lá. A primeira veterinária que procurou disse que não havia nada a ser feito. Não conformada procurou outra, que salvou Penny. Disse que foi a partir do envenenamento que ela passou a ficar sempre com a linguinha de fora.

Acho que nem preciso falar para vocês que fiquei ainda mais feliz por termos acolhido em nossa casa e nossos corações essa pretinha guerreira: seu destino poderia ter sido o mesmo dos outros 3 gatinhos que foram envenenados. Resistir ao primeiro envenenamento já foi uma grande sorte da nossa pequena!

A senhora disse que ficou com Penny por 5 anos; como ela está conosco há pouco mais de 1 ano, já tem mais de 6 anos. É sempre bom saber a idade dos bichinhos, que pode ser importante em uma avaliação veterinária.

Pretendo falar com esta senhora, para saber mais detalhes. Penny já tinha mais de 5 anos quando a pegamos e não era castrada (nós é que providenciamos sua castração em outubro passado). Ela teve crias? Quantas? Por que ela manca? Sofreu algum acidente?

Quando souber mais detalhes conto para vocês!

Enquanto isso, deixo uma questão no ar: manter animais sozinhos em uma casa, mesmo alimentando-os, é justo e suficiente para eles?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Selinho!




Olha que selinho lindo nos foi passado pela queridas amigateiras Luzinha do Black Cat e Milene da Casinha para Gatos! E olhem que bonita a mensagem que o acompanha. Obrigada meninas!

Troféu do Amigo...
'Esses blogs são extremamente charmosos. Esses blogueiros têm o objetivo de achar e serem amigos. Eles não estão interessados em se auto promover. Nossa esperança é que quando os laços desse troféu são cortados ainda mais amizades sejam propagadas'.
(Entregue esse troféu para oito blogueiros que devem escolher outros oitos e incluir esse texto junto com seu troféu...)

Indico para receber Patinhas Virtuais, Café com Gato, Guron Guron, Gata Lili, Nana Trico, Felinidades Caninas, O Mundo Subiu no Telhado, O Tao do Teo.