quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O susto




Leozinho


Fofinha
fotos tiradas hoje

Esta é a história do susto que levei logo após a castração do Leozinho.

Para quem não leu ou não recorda do post "Tchutchuca e família", Leozinho é um dos filhos de Tchutchuca, gata que pertencia a minha cunhada e que acolhi junto com sua ninhada, quando ela (a cunhada) mudou-se para Salvador em março de 2006.

Tchutchuca foi castrada pouco depois e o outro macho da ninhada que ficou comigo (Jack) foi castrado aos 5 meses de idade.

Leozinho era menorzinho, mais frágil, e adiei por mais um tempo a castração. Quando Leo tinha perto de um ano cheguei a marcar a castração mas, por um impedimento profissional meu tive que adiá-la; na data seguinte o impedimento foi da veterinária.

Eu sou uma pessoa que acredita em destino e sinais (o que não me leva a excluir o livre arbítrio) e, por receio, comecei a protelar a castração do Leozinho.

Como Leozinho tem mais duas irmãs não castradas (Fofinha e Gisele, vulgo Cerebreta e Polaca), a partir da maturidade sexual do trio comecei o balé dos gatinhos, de modo de Leo e as gatinhas não ficassem junto: Leo em uma peça, meninas em outra; Leo no pátio, meninas presas.

Para quem não sabe a presença de um macho próximo estimula o cio das gatas, que se tornam muito mais frequentes do que o usual (fato que me foi explicado pelo vet): Fofinha e Cerebreta, ao mesmo tempo, ou alternadamente, pareciam estar sempre no cio.

Leozinho vivia nervoso, incomodava até a mãe Tchutchuca e o mano Jack; não se alimentava bem, enfim o clima foi ficando insuportável.

Finalmente, em 25 de outubro de 2008, quando mandei castrar Penny (nossa Pretinha), criei coragem e na mesma data foi feita a castração de Leo.

Mantive Leo por dois dias sozinho em uma peça, em repouso e depois, feliz porque não havia mais riscos (!!!) juntei toda a família.

Fofinha estava no cio e logo Leozinho começou a namorá-la. Como eu sabia que, principalmente nos primeiros tempos, os gatos ainda conservam alguma libido, não me preocupei, mas ... alguns dias depois, conversando com meu irmão, ele me disse que durante alguns dias o animal castrado ainda pode procriar!

Gelei completamente e procurei a vet que castrou Leo, a qual me confirmou e sugeriu que castrasse em seguida a Fofinha. Fofinha é minha gatinha anoréxica e impossível de ser manipulada de qualquer forma, pois é uma ferinha cheia de unhas e dentes, apesar de diminuta: como poderia submetê-la a todo o processo de castração e pré e pós castração?

A vet sugeriu então que aguardássemos, podia ser que tivesse só 1 ou 2 filhotes...

Confesso que tive um período de grande desânimo: mais de 2 anos de tanto trabalho para evitar que Leozinho engravidasse as irmãs e, depois de castrado, isto acontecer, era de doer... Os ouvidinhos de São Francisco devem ter doído de tanto que apelei para este Santo tão especial.

Eu, que estava sempre torcendo para que Fofinha engordasse um pouco, passei a ficar feliz ao ver que o tempo ia passando e a ferinha continuava magérrima! Depois de completos os 2 meses do ocorrido sem gravidez da Fofinha, só não soltei foguetes porque é perigoso e assusta os bichinhos.

Apesar da sorte que tive, aproveito este post para transmitir um alerta para desavisados como eu: dê um tempinho maior antes de deixar juntos um gatinho recém castrado e uma gatinha no cio!

Tenho que registrar também que me arrependo de não haver castrado Leozinho antes: seu relacionamento com a família felina tornou-se ótimo; ele está muito mais tranquilo, feliz e carinhoso; está mais gordo e forte; parou de fazer aquelas temidas "marcações de território"; Leo e a família passaram a desfrutar de toda a sua casinha e pátio todo o tempo, enfim, depois de toda a tensão, veio o perfeito "final feliz"!

8 comentários:

Daniela disse...

Que ótimo este seu post.É um alerta mesmo pois já atendi casos em que um animal macho castrado há 15 dias emprenhou uma fêmea!
Castrar é um ato de amor, é a melhor solução!!

Beijos

Gisa disse...

Oi Daniela, que bom ter um aval profissional! Eu acho a troca de experiências e informações uma das coisas mais interessantes da blogosfera.
Concorda plenamente contigo quanto à castração. Infelizmente há muitos irresponsáveis que não castram seus bichinhos e ainda os abandonam, ou às suas ninhadas!
Beijos

Silvia disse...

kkkk
que susto que levei com a música! a Lina saiu procurando o gato de um lado, e eu pelas janelas vendo se tinha algum aqui em baixo! kkkk
Em relação à castração, também penso que é um ato de amor :D
que bom que deu tudo certo!
Ah, tinha te indicado para um selinho lá no blog... mas como sempre sou atrasadinha, vc já até postou aqui! kkkk
mas deixo lá a indicação do "blog maneirooooo" :D
Bjocas!

Gisa disse...

Silvia, fiquei aqui visualizando a cena ... kkkk (a "culpada" pela música é a Tati!)
Obrigada pela indicação, amanhã vou fazer nova postagem para referir todos os blogs que nos brindaram com seu carinho. Bjs para ti e teu trio lindo

Teodoro disse...

Eu sou castrado e convivo muito bem assim!

Ah, você já postou, mas também te indiquei para um selinho. Um beijo!

Gisa disse...

Que legal Teo, nada melhor a favor da castração do que o depoimento de um gatinho lindo e charmoso como tu! Obrigada pelo selinho. Bjs

Sarah disse...

Nossa, que susto mesmo! Também não sabia que uns dias depois da castração o gato ainda pode procriar! Aqui em casa castrei o Bubbles primeiro, pois quando acolhemos a Tcheca ela já estava prenha... Mas depois castramos ela também. Ele também ficou muito mais calmo depois de castrado...
Ah, valeu por seu comentário no meu outro blog (http://wavesroll.blogspot.com/)! Estou curiosa também pra ver a reação dos gatos quando o bebê chegar, quero muito que sejam amigos... Quando puder passa lá, tem post novo!
bjo!

Gisa disse...

Oi Crazy! Foi um susto de verdade. A castração realmente é a melhor solução (até rimou).
Já estou indo lá no wavesroll! Bjs